A Nova Velha Idéia...
Que ser uma escritora é o grande sonho de minha vida talvez vocês já tenham notado, que eu não tenho talento para tal, isso é algo óbvio... Ainda aqui, na resistência, me consolando com minha inaptidão para o mundo literário através de autores ilustremente de caráter duvidosos como Nora Roberts e Stephanie Meyer, eu sempre penso... É, talvez nem tudo esteja perdido, basta eu descobrir qual é o meu gênero...
Essa semana, com a escassez de jogos da Copa (o que fazer com dois dias de folga?), eu voltei a pensar em voltar a escrever. Veja bem, eu penso em voltar a escrever, eu raramente escrevo de fato. A cerca de duas semanas tinha iniciado um roteiro de uma comédia romântica adolescente. Sei o meu lugar, sei que não sou capaz de escrever algo muito sério por enquanto.... Tinha meio que largado de mão após uns dois dias, que me rederam umas cinco páginas e uma profunda estagnação. Essa semana pensei, retornarei meu trabalho. Mas a coisa simplesmente não queria fluir... Depois assisti um documentário sobre a "mitologia" de Tolkien e descobri que eu também não seria capaz de escrever uma obra de fantasia, coisa que eu sempre achei que seria capaz de fazer, apesar de nunca ter feito.
Depois disso resolvi tomar vergonha na cara e estudar, para ver se deixo de ser uma completa inútil.
Comecei a ler roteiros de filme (http://www.simplyscripts.com/movie.html é o site onde você pode achar vários), voltei a ler A Dama das Camélias, pois, como minha mãe diz quem não lê não escreve, e por fim comecei a ler um livro que explica como escrever roteiros que eu comprei há quase um ano.
Comecei a ler roteiros de filme (http://www.simplyscripts.com/movie.html é o site onde você pode achar vários), voltei a ler A Dama das Camélias, pois, como minha mãe diz quem não lê não escreve, e por fim comecei a ler um livro que explica como escrever roteiros que eu comprei há quase um ano.
Nas primeiras páginas do livro já comecei a perceber porque eu não consigo escrever nada por muito tempo, e porque eu sou chegada em uns anexos... Eu simplesmente vou jogando tudo que vem na minha cabeça no papel com a ilusão de que vou conseguir organizar tudo depois. Para mim, nenhuma ideia, por mais estúpida que ela seja pode ser perdida, você deve escreve-la, mesmo que seja para tirar ela de sua cabeça.
Bom, como meu método nunca me deu grandes resultados (o melhor até hoje foi uma fic de Sirius Black de mais de 200 páginas, composta de 8 anexos e sem final) resolvi adotar a visão do livro e começar a escrever minha mais nova estória seguindo seus conselhos. Isso decidido, o que escrever? Continuar meu roteiro comédia romântica adolescente? Arrumar e concluir minha fic gigante? Ressucitar alguma das minhas velhas idéias de ficção científica? Escrever aquele roteiro/fic de Jonny Quest que eu tenho vontade de escrever desde os 14?
As possibilidades eram muitas, a probabilidade de mexer em algo já feito e dar certo eram baixas. Remoí na minha cabeça até que veio a luz! Uma tia minha veio passar o fim de semana aqui em casa e ela contou uma história que de certa forma se encaixou perfeitamente em uma outras história que eu já tinha pensado em escrever no ano passado, quando comecei (e, pra variar não terminei) a ler um livro sobre Salvador no início do século XX. Eu sei, a chance de dar errado é muito alta, e provavelmente dará. Mas bateu a inspiração de novo, e a partir de hoje eu posso declarar tenho 40 histórias iniciadas!! A maioria só com o conceito inicial, mas mesmo assim, com 40 histórias!!! Não é possível que eu não consiga acabar uma sequer!!!
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Bom, vou tentar gastar um tempo escrevendo minha mais nova história e vou largar esse post por aqui... Pensando melhor, antes vou fazer logo minha review de Doctor Who, afinal não quero cansar meu único leitor em inúmeros posts (note inclusive que eu nem falei de Copa, apesar que depois de hoje de manhã eu não tô muito afim de falar sobre o assunto mesmo).
Vamos começar por onde? Vou tratar de três temas: A nova Companheira, O Novo Doutor e os Novos Roteiros (ou seja, Steven Moffat). Vou na ordem.
Primeiro Amy Pond... Gostei dela e gostei da dinâmica dela com Rory. Ela é inteligente e divertida. Uma companheira ótima, que se daria bem com um doutor tipo David Tennant inclusive. O único problema dela era que ela é mais legal que o Doutor e por isso acaba que isso acaba pesando um pouco na hora de analisar a dinâmica dela com o Doutor. No geral gostei muito dela, inclusive mais do que Donna.
Agora, Matt Smith. Tá, ele realmente não é nenhum David Tennant, mas também não é ruim. Acho que o problema deve é que ele não conseguiu se decidir se ele queria ser um Doutor totalmente novo (tipo o que David Tennant foi em relação à Christopher Eccleston) ou se ele imitava David Tennant. Faltava alguma coisa. Amy mandava nele... Na verdade, a temporada toda foi muito mais sobre ela do que sobre ele. A história foi centrada nela... Bom, mas agora eu tava falando de Matt Smith. Pois bem, acho que dá para passar mais umas temporadas com ele, já que David Tennant não volta. Ele faz um trabalho direitinho.
O roteiro... Bom, as estórias separadamente não são a coisa mais interessantes ou divertidas do mundo, mas tem algo que realmente me agrada em Steven Moffat, a maneira como ele trabalha com a coisa da viagem no tempo. Nos tempos de Russell T. Davies isso era trabalhado de maneira bastante simplória, futuro, passado... No máximo uma questão de até que ponto podemos interferir sem mudar tudo o que vem depois... Steven Moffat trabalhou com algo mais interessante: os encontros e desencontros.
Tudo começou em Blink, ainda na série 3, com o 10th Doctor e Martinha. Como Sally Sparrow via as mensagens na parede, via o easter egg no DVD e só no final ela entregava a ele o roteiro das falas no DVD. Em outras palavras: O passado dela era o futuro dele e vice-versa. O episódio, se não foi um dos mais divertidos com certeza foi um dos mais interesantes e elaborados.
Na temporada seguinte ele levou a coisa ao extremo com a aparição de River Song. A última vez que ela o via era a primeira vez que ele via ela. E a vida dos dois era marcada de encontros confusos.
Essa temporada foi o ápice desse trabalho de mistura futuro e passado de vários personagens, tudo cuminando no excelente Big Bang, o episódio final, quando o doutor faz umas trezentas viagens no tempo. Apesar de não ser uma grande fã de River Song e talz, admito que essa é a história do Doutor que mais me deixa curiosa... O fato de eles se encontrarem sempre em uma ordem aleatória... Tenho a maior curiosidade para saber quando é que River Song vai encontrar o Doutor pela primeira vez...
Bom, vou escrever minha estória agora, chega de papo!!!
...
Imagens do Dia: Especial Doctors: 4, 5, 9 e 10!!! Esse último no episódio Blink.
Música do Dia: Crazy Little Thing Called Love - Queen (a música qu toca no casamento de Amy e Rory, no último episódio de Doctor Who)
Mood: Very Lazy, tão Lazy que nem vou por aquela imagenzinha aqui!
Comments
Quanto a Doctor Who: eu não podia lhe contar o motivo da minha empolgação toda com o final pq vc estava com um atraso do carái (pode xingar em seu blog? E xingar escrevendo errado e parecendo da roça fingindo que está mascando trigo?), mas vc pelo visto tb ficou feliz pelo mesmo motivo. AMY CONTINUAAAAAAAA!!!! Eu já disse como acho Amy de fuder. Tenho que admitir que esse novo doutor pra mim, se continua ou não não me interessa muito pq ele é coadjuvante na série dele - cri - mas Amy Pond me deixou particularmente feliz. E o casamento dela, que bonitinho, tocando Queen. Ai ai. Qnt a Steven Moffat, eu nunca tinha elaborado tanto o raciocínio qnt a ele, mas o seu foi bastante interessante. Pra mim, ele era o escritor de Coupling e foi o primeiro da nova série a fazer um capítulo de personalidade histórica que eu odiei, salvo o de Dickens, mas q n foi um capítulo de peso tb, sério - apesar de que, pelo site, essa voltou a ser the first series, como se fosse uma nova fase.