Um pouco de uma Fanfic (medão)
Pra variar, deveria estar estudando então resolvi fazer uma lista de mercado, acabei entrando no blog das receitas e daí resolvi parar aqui!
Fiquei lendo minhas últimas postagens e pensei - preciso honrar minha uma publicação anual em 2015 também... Se eu manter a tradição, ano que vem faz dez anos que eu tenho um blog! Ok, um blog sobre o nada e que teve seu ápice em 2006 quando eu publiquei 44 vezes - acho que umas 34 devem ter sido os bons e velhos testes! O que é justo já que esse blog foi criado para que eu pudesse acessar um site que tinha uns testes ótimos.
O fato é que eu não mudei nada nos últimos 9 ou 10 anos... Continuo procrastinando quando deveria estar estudando/trabalhando, continuo querendo ser escritora sem escrever uma linha, continuo gostando de séries e filmes e dizendo que vou ler mais e nunca leio.
Os fandoms mudaram um pouco: QAF é certamente algo do passado, Harry Potter também não me provoca mais tanto amor e ódio e acabei me desgastando com Doctor Who depois da última temporada... Também não acompanho mais a seleção de vôlei como antes (eu ainda gosto de vôlei, mas não depois que a seleção mudou já não tenho a mesma devoção que costumava ter)... Outra coisa que mudou também foi minha pretensão com esse blog - um dia eu achei que organizaria isso aqui e teriam temas e opiniões aprofundadas sobre as coisas.
O foco da minha "escrita" também mudou. Abandonei minha sofrida fic de Sirius Black depois de anos tentando salva-la. Reconheço com muito amor tudo que ela me proporcionou e se algum dia eu escrever alguma coisa com princípio-meio-fim sei que o ponto de partida terá sido com essa história, mesmo com todos seus defeitos. Tô chegada nuns fandoms slash agora... Quer dizer sempre gostei de uns fandoms slashs (vide QAF), mas agora eu dei pra escrever sobre isso. As duas linhas de frente, em termos de fanfic, são Capitão America e Downton Abbey. Também tentei outras coisas no passado - Star Trek (foi um dos fandom que mais gostei de passar um tempo, inclusive porque o roteiro da estória que eu escrevi não tinha romance e isso é uma grande novidade no meu mundo), Star Wars e até mesmo Doctor Who.
Dito isso, a inspiração meio que me abandonou no último mês. A coisa tava até andando em meados de julho e agosto, mas a criatividade sumiu de setembro pra cá... O que não é de todo ruim já que o tempo tá meio escasso, mas é um pouco frustante querer voltar pruma estória por uma hora ou duas e não conseguir de jeito nenhum... Até porque eu acho que tinham algumas ideias boas por lá (mais em Capitão America do que em Downton Abbey). Tô tentando me forçar a escrever a estória de um evento só, algo bem pequeno, só pra ver se eu consigo concluir... Mas tá phoda.
Como eu vi um comentário do passado sobre o fato de eu escrever tudo num caderno e nunca publicar (fui acusada de ser uma escritora de livros pornôs - o que é meio que uma ironia já que a estória que eu comentei no post que gerou esse comentário acabou ficando super putaria gay misturada com novela mexicana) acho que vou compartilhar aqui essa mini estória, de um evento, que eu comecei a desenvolver - se bem que agora me deu vontade de contar a putaria mexicana que se passava nos anos 1920, mas eu sei que é só porque eu tô com vergonha de compartilhar coisas do presente e coisas do passado são bem mais fáceis de admitir. Bom, vamos ficar no presente!
Uhn-hum... Bom, a estória é uma fanfic de Capitão América - focada no primeiro beijo entre Steve e Bucky (porque obviamente eles são ou serão um casal... Não tem escapatória, é fato!). Eu queria escrever uma coisa levinha e simples, meio fofa e com um punhado de angst (lembrei daquele filme com Al Pacino e Johnny Depp agora... Como era o nome? Aquele que Al Pacino ensina Johnny Depp a fazer um macarrão e diz que é um punhado de sal e não uma pitada - a punch not a pinch... Ahn, Donnie Brasco! É esse o nome né? To enrolando pra não ter que voltar a minha estória mesmo...).
Bom, começa com Bucky, que tem uns 9/10 anos na estória (porque crianças são fofas, todo mundo sabe disso kkkkk). Ele entrega jornais na rua (eu e minhas backstories sem fim) e daí, quando ele tá voltando de uma das rotas - ele tá passando pelas docas - e ele vê dois homens se beijando. Ele acha estranho então ele meio que acaba encarando os caras. Os caras notam ele. Ele pede desculpas mas um dos caras meio que ameaça ele e diz para ele não contar nada para a polícia (eu preciso descobrir se nos EUA é que nem na Inglaterra que era ilegal ser gay no começo/meados do século XX... Tô por fora). Bucky se pica depois disso, mas fica sem entender porque o cara falou de não contar nada para a polícia.
(acho que esse post tá muito grande.... Deveria parar de escrever)
Bucky encontra Steve e conta pra ele o que ele viu. Como Bucky foi criado na linha "as pessoas engravidam quando se beijam" ele fica se perguntando se um homem pode ficar grávido e Steve responde a ele que é a cegonha que trás o bebê e que beijo não tem nada a ver com a história. Aí Bucky pergunta pra ele pra que que beijo serve então e diz que antes da irmã dele nascer a mãe dele dizia que o bebê tava na barriga dela e porque ela teria um bebê na barriga se a cegonha é que trás a criança.
Steve pergunta como é que o bebê sai da barriga da mulher. Se o bebê é cagado, porque se Bucky quer ser cocô que ele seja cocô, mas que ele não é cocô de ninguém. Bucky diz que ele teve o desprazer de ver a avó saindo do banho um dia e que as mulheres são diferentes "down there". Isso convence Steve, mas ele fica sem saber porque homens não ficam grávidos quando eles se beijam - tipo alguém tem que ficar grávido com o beijo afinal - e Bucky teoriza que talvez eles fiquem, mas que o bebê não tem por onde sair. Ele cita o padeiro que tem uma barriga gigante, logo só pode estar grávido, e se pergunta que tipo de alien habita lá. Steve sugere que eles perguntem ao padeiro se ele está grávido mas Bucky descarta a ideia porque, como dois homens se beijarem é aparentemente ilegal, o padeiro pode se ofender. Steve diz que vai perguntar a mãe dele então.
Outro dia, quando Steve está no mercado com a mãe, ela conversa com uma mulher grávida, deixando claro que há uma criança dentro da mulher, e Steve pergunta porque tem um bebê na barriga da dona se é a cegonha que vai trazer a criança. Sarah (a mãe de Steve) diz que vai explicar quando chegar em casa. No caminho, Steve pergunta porque o bebê do padeiro nunca nasceu. Sarah tenta não rir e explica que homens não podem ter filhos e pergunta a ele quem foi que disse que o padeiro tava grávido (eu sei que tem muita coisa sobre essa coisa de ter filho e talz, mas a ideia é que sejam diálogos rápidos entre Steve e a mãe). Steve diz que foi Bucky que falou que a mãe dele disse que as pessoas engravidam com um beijo. Ela daí explica aquela estória lá de flor e mangueira e que por conta disso só mulher engravida (não há dialogo envolvido nisso não, vai ser explicado assim mesmo, ela diz que blá-blá-blá). Steve então repete a pergunta de Bucky de pra que que serve beijo então e ela diz que beijo é uma maneira de demonstrar que você ama muito uma pessoa, tipo uma mãe beija a bochecha do filho pra demonstrar afeto.
Sabendo que a estória da flor vs. mangueira vai chegar no ouvido dos pais de Bucky, Sarah resolve já fazer um pit stop na casa dos Barnes pra contar pro pai de Bucky o que ela contou pra Steve e que Steve com certeza vai contar pra Bucky (pro pai de Bucky porque é claro que eu inventei um monte de backstory pros pais dele e no meu universo a mãe de Bucky é uma garçonete que trabalha pra caralho, o pai dele é músico num bar e só trabalha de noite e a avó dele mora na casa também pra ajudar a criar Bucky e a irmã mais nova e lava roupa pra completar a renda familiar). Ela entra na casa pra relatar o ocorrido pra Sr. Barnes e Steve e Bucky ficam conversando na varanda do fundo da casa.
Steve explica pra Bucky tudo que a mãe contou, inclusive a parte que beijo é uma demonstração de afeto e tahn-tahn-tahn... Eles se beijam. Só que os pais deles veem tudo e se desesperam.
Ainda na casa dos Barnes, Sarah explica pros rapazes que você só beija nos lábios alguém que você quer passar o resto de sua vida e Steve responde a ela que ele quer passar o resto da vida dele com Bucky. Ela diz que é diferente, que eles são amigos e que amigos mostram que se importam um com o outro se abraçando, da mesma forma que uma mãe/pai mostra que ama o filho beijando a bochecha ou a cabeça e que beijo na boca é uma maneira de um casal que se ama muito dizer que quer ter filho com o outro. Bucky pergunta se é por isso que dois homens não podem se beijar e Sarah responde um hesitante sim. Ele considera a resposta dela, mesmo sem entender muito essa questão das gradações de demonstração de afeto, e pergunta porque a polícia se mete nisso.
O pai de Bucky pergunta quem falou de polícia e Bucky diz que ouviu umas pessoas falando sobre isso enquanto ele passava nas docas. O pai dele tenta aquele argumento do ser 'natural', perguntando se Bucky já viu dois animais do mesmo sexo juntos e Bucky responde que o cachorro da vizinha fica dando em cima do gato que mora na rua (ambos machos). O argumento dele vai por água abaixo então ele pergunta se Bucky não acha estranho o gato e o cachorro. Ele responde que sim, mas pelo fato de ser um gato e um cachorro. (enfim... tem mais argumentação do pai de Bucky, mas essa estória ta ficando muito grande, então vamos pular esse trecho).
Depois que Bucky vai dormir, o pai dele conta pra mulher e pra sogra o ocorrido (ele não leva a situação muito a sério não, ele acha que foi só 'coisa de criança'). A mãe de Bucky não leva tão na esportiva assim e diz que eles deveriam conversar com Sarah para ter certeza de que esse tipo de comportamento não acontecerá de novo e que talvez eles devessem se confessar com o padre.
A avó de Bucky fica quieta, mas tá pra ver que ela tá possessa. Ela já não gosta muito de Bucky, mas ter um neto sodomita é passar dos limites e ela fica chocada com o comportamento do genro. Se os pais não tinham pulso pra acertar a criança, ela iria.
Daí temos:
Opção 01: Ela espera Sr. Barnes ir trabalha e a Sra. Barnes e pegar umas roupas no varal. Ela vai pro quarto de Bucky com um cinto e sem nem acorda-lo começa a bater nele e gritar como ele é basicamente o demônio. Ele tenta proteger o rosto com os braços e ela arranca o braço dele do caminho e bate no rosto dele também. A mãe dele chega e tem um trabalho da porra pra conseguir controlar a mãe e acaba apanhando de sobra também (isso custa o emprego dela no final das contas). Enfim, ela consegue separar a mãe e Bucky e expulsa a mãe de casa.
Opção 02: Como esperado, Bucky não leva nada disso muito a sério e mesmo com a promessa de ter que conversar com o padre sobre o ocorrido, continua achando que não aconteceu nada demais. Uns dois dias depois, eles estão voltando do colégio juntos e quando Steve deixa Bucky em casa, Bucky o beija novamente. A avó vê (não tem mais ninguém em casa) e assim que ele entra em casa a velha pega um cinto e começa a bater nele. Steve, que tá do lado de fora, tenta entrar pra defender o amigo, mas a velha tranca a porta. Ele então vai atrás da mãe de Bucky que deve estar voltando do trabalho. Ela chega lá, aparta a briga - apesar de acabar apanhando de sobra - e expulsa a mãe da sua casa.
No final das contas, a mãe de Bucky vai trabalhar numa casa como governanta e como não tem ninguém pra olhar a bebê, a mãe de Bucky dá a filha pra outra pessoa cuidar (alguém que mora no interior - algum parente). O fato dela trabalhar e morar basicamente em outra casa e o fato dela ter que abandonar a filha faz com que ela crie um certo ressentimento por Bucky, mas ele associa isso ao beijo e enfim, desiste de Steve e talz.
Também pensei em começar a fic com Bucky saindo de casa para ir entregar jornal - pra mostrar a dinâmica dele com a família - mas como é para ser uma estória pequena, cortei direto pra parte que ele presencia a cena.
Então, comentários? Tô morrendo de vergonha!!! Era para eu ter escrito no outro blog lá, não era? Enfim... Por hoje é só!
Imagem do Dia: Meu novo ship! Que vai afundar em Capitão America: Guerra Civil, tenho certeza... O mais fofo dessa imagem é que originalmente era só Bucky e aí, um dia, alguém pegou e desenhou Steve junto... ownnnnnn S2
Música do Dia: Walk Like A Man - Frankie Valli & The Four Seasons
Mood: Desesperada (era para eu ter passado uns 30 minutos aqui nessa bagaça e passei mais de três horas! Sim, eu demorei três horas pra digitar só isso aí... E olha que eu não inventei essa estória agora, só escrevi mesmo)!!!
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